Vitalik Buterin: conheça o perfil do idealizador da rede Ethereum

Criador do protocolo Ethereum, Vitalik Buterin foi escolhido pela revista Time como uma das 100 personalidades mais influentes de 2021

Por Redação  /  21 de setembro de 2021
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A capitalização de mercado da rede Ethereum, que cresceu juntamente com as soluções para finanças descentralizadas (DeFi), atualmente, é superior a US$ 356 bilhões, segundo o CoinMarketCap. Seu idealizador, Vitalik Dmitriyevich Buterin, criou não apenas a rede, mas várias oportunidades para utilizar a blockchain e alavancar sua tecnologia.

Nascido em 1994 na Rússia, Buterin passou a maior parte de sua vida no Canadá. Ainda criança, com inteligência ímpar, foi inserido em um grupo para jovens denominados ‘superdotados’, no qual estudou de forma mais intensiva matérias como matemática, programação e economia.

Buterin criou a Ethereum aos 19 anos

Aos 17 anos, o jovem se destacou e foi homenageado com a Medalha de Bronze na Olimpíada Internacional em Informática. Em 2013, com apenas 19 anos, Buterin publicou um white paper propondo a criação da Ethereum. Porém, seu primeiro contato com o universo crypto aconteceu antes disso, por meio de seu pai, que o apresentou ao bitcoin. Seu primeiro trabalho, inclusive, foi redigindo artigos para a Bitcoin Magazine, recebendo cerca de cinco bitcoins por texto – na época, o BTC ainda estava cotado em apenas US$ 4.

Paralelamente, Buterin frequentou a Universidade de Waterloo, a qual abandonou em 2014, quando recebeu a Thiel Fellowship, no valor de US$ 100 mil. O prêmio o motivou a trabalhar na Ethereum em tempo integral. Hoje, o ether (ETH) é o segundo maior criptoativo do mercado.

No entanto, um dos maiores problemas da Ethereum é a velocidade das transações. Buterin afirmou, em seu twitter, que talvez não tenha sido uma boa ideia implementar 256 bits, pois deveria ser “64 bits com um recurso de BigInt de tamanho arbitrário”. Isso faria com que a rede tivesse maior poder de processamento, tornando-se mais rápida.

Segunda geração crypto

A Ethereum é considerada a segunda geração de blockchains, inaugurando um novo modelo, unindo serviços de transação com criptomoedas e uma plataforma que também suporta contratos inteligentes e aplicativos descentralizados, os famosos dApps. Tais inovações revolucionaram o universo crypto.

A ideia inicial de Buterin, de 2013, se popularizou após uma apresentação em uma conferência sobre bitcoin, em Miami, na  Flórida. Meses após o evento, a equipe fez um financiamento coletivo, comercializando ETH. Quem comprou, pagou em BTC. Foram arrecadados 31 mil bitcoins, um montante que, na época, equivalia a cerca de US$ 18 milhões.

Com o objetivo atingido, deram início à criação do projeto e fundaram a Ethereum Foundation, uma organização sem fins lucrativos, com sede na Suíça.

Hoje, Buterin é considerado o mais jovem bilionário das criptomoedas – a estimativa é de que tenha arrecadado 333.520 ETH. Atualmente, ele vive em Singapura, embora se defina como “nômade digital”.


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