Suíça fica no 6º lugar em ranking de competitividade digital

Enquanto país europeu fica no top 10 da lista mundial, Brasil é o 51º na classificação que considera fatores como infraestrutura e agilidade de negócios

Por Redação  /  23 de novembro de 2020
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A Suíça — lar do Crypto Valley, um polo de empresas do setor crypto — ocupa o sexto lugar no ranking de competitividade digital do IMD (Institute for Management Development). A edição 2020 da lista da escola de negócios analisa o desempenho de 63 países e tem o Brasil em 51º lugar.

A Suíça se destaca no critério “conhecimento”, no qual ocupa a terceira posição do ranking de competitividade. Sua colocação também é boa em “prontidão para o futuro” (5º lugar).

O fator “conhecimento” leva em conta questões como infraestrutura necessária para o aprendizado de tecnologia, por exemplo. A “prontidão para o futuro”, por sua vez, diz respeito ao quão pronta está aquela economia para sua transformação digital.

Suíça é o 34º no ranking de competitividade quando o tema são as mulheres

Além disso, o relatório lista como os principais pontos fortes suíços a “experiência internacional” (da mão de obra) e as equipes estrangeiras altamente qualificadas. Somam-se a isso a “legislação de pesquisa científica”, e a nota de crédito do país, entre outros.

No entanto, aponta que é possível melhorar os índices de participação das mulheres dentro das pesquisas. Isso porque, neste critério, a Suíça ocupa apenas a 34º colocação do ranking de competitividade.

Já os Estados Unidos mantiveram, pelo terceiro ano seguido, o topo do ranking. Seus pontos fortes incluem a “prontidão para o futuro” e o conhecimento, por exemplo. Como pontos fracos, o relatório indica o treinamento de funcionários e o número de graduados nas áreas de ciências.

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Brasil tem um dos maiores avanços

Apesar do resultado distante do topo, o Brasil melhorou sua colocação. Tanto em 2018 quanto em 2019, o país ocupava a 57ª posição. O Brasil foi um dos que registraram maior avanço na lista de 2019 para 2020, ao lado de Chipre, Estônia, Turquia, Grécia e China.

Conforme o relatório, houve melhora do Brasil, em diferentes níveis, “em concentração científica, regulação, capital e agilidade de negócios”. O texto acrescenta que a agilidade nos negócios teve crescimento na maioria de seus componentes. Entre eles, na transferência de conhecimento entre o setor privado e as universidades, por exemplo.