Saiba por que o token da Yearn atingiu o valor recorde de US$ 38 mil

Preço do token DeFI disparou 700% em agosto e fez com que o valor de mercado da empresa ultrapassasse a marca de US$ 1 bilhão

Por Redação  /  5 de setembro de 2020
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Lançado em julho, o token da Yearn (YFI) disparou, e sua cotação chegou aos US$ 38,8 mil, uma alta de 700%, segundo o Coindesk. Assim, ele supera com folga o recorde registrado pelo bitcoin em 2017, de US$ 20 mil, lembra o Webitcoin. Com o movimento, o valor de mercado da empresa de DeFi (finanças descentralizadas) ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão, segundo o CoinTelegraph.

De acordo com o site, três fatores colaboraram para esta alta. O primeiro é uma possível parceria com a FTX, uma das maiores plataformas de derivativos de crypto. A possibilidade da parceria surgiu após Andre Cronje, desenvolvedor da Yearn.finance, contar estar colaborando com o CEO da FTX, Sam Bankman-Fried. 

Listagem na Aave impulsiona preço

Outro fator ajudando na valorização do token da Yearn é sua listagem na Aave — o maior protocolo DeFi do mundo. Nele, o valor total bloqueado soma mais de US$ 1,52 bilhão. Isso pode impulsionar ainda mais o YFI, que já tem quase US$ 1 bilhão de valor total bloqueado.

Por fim, indicadores técnicos colaboraram para o movimento. Um exemplo são os recentes lançamentos de vários produtos da Yearn em julho. Novidades que vão de cofres a seguros descentralizados ajudam a impulsionar o token.

Dependência de inovações pode ameaçar o token da Yearn

Graças às inovações, o futuro das DeFi é promissor, diz a empresa de pesquisa em blockchain Glassnode em relatório do fim de agosto:

“A existência de uma rede de inovação que cerca as DeFi significa que há uma fonte constante de jogos financeiros novos e lucrativos, enquanto o bitcoin tem visto pouco crescimento em termos de sua proposição de valor ou ecossistema”. 

Alguns analistas ouvidos pelo Cointelegraph acreditam que o valor da Yearn pode chegar a vários bilhões de dólares. No entanto, outros apontam para os riscos no horizonte do YFI. Como, por exemplo, a dependência das inovações de Cronje. Há, ainda, o risco da queda do yield. Caso haja esse recuo, os investidores podem perder o interesse no token.


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