Primeiro fundo regulado de criptoativos da Suíça é aprovado

Fundo suíço é voltado para investidores qualificados.

Por Paulo Carvalho  /  1 de outubro de 2021
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A Suíça aprovou recentemente o primeiro fundo de investimentos em criptoativos de acordo com a legislação do país. Chamado “Crypto Market Index Fund”, o instrumento será gerenciado pela Crypto Finance.

Anunciado na última quarta-feira (29), o Crypto Market Index Fund foi aprovado pela Autoridade Suíça de Supervisão do Mercado Financeiro (FINMA).

De acordo com comunicado oficial, o fundo suíço é restrito para investidores qualificados. Essa é a primeira vez que a Suíça aprova um fundo de investimentos dedicado aos criptoativos.

Crypto Market Index Fund na Suíça

Administrado pela PvB Pernet von Ballmoos AG, o Crypto Market Index Fund terá apenas criptoativos que obedeçam algumas regras impostas pela FINMA.

Por representarem “riscos específicos” ficou estabelecido que nem todos os criptoativos podem compor o fundo de investimentos. Classificado como fundo alternativo na nota publicada pela FINMA, o Crypto Market Index Fund terá que manter somente moedas que possuem um grande volume de negociação no mercado.

“Visto que os criptoativos envolvem riscos específicos, a FINMA também vinculou a aprovação a requisitos específicos no presente caso. Por exemplo, o fundo só pode investir em criptoativos estabelecidos com um volume de negociação suficientemente grande.”

Além disso, a FINMA estabeleceu que o Crypto Market Index Fund deve manter criptoativos somente em empresas sediadas em países que fazem parte de um grupo especial de combate à lavagem de dinheiro mundial.

“Os investimentos devem ser feitos por meio de contrapartes estabelecidas e plataformas sediadas em um país membro da Força-Tarefa de Ação Financeira (FATF) e estão sujeitos aos correspondentes regulamentos de combate à lavagem de dinheiro.”

Antes da Suíça, o Brasil e o Canadá foram os primeiros países a apresentarem fundos de investimentos para criptoativos. No total, atualmente existem 19 fundos com criptoativos no Brasil, incluindo ETFs de Bitcoin.


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