O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, anunciou que o petro (PTR) será obrigatório para transações relacionadas ao petróleo venezuelano em 2019. Apesar de ter sido lançada este ano, a criptomoeda ainda não está sendo utilizada por importantes parceiros econômicos da Venezuela. O petro consiste em tokens criados na plataforma ethereum e o seu projeto teve polêmicas durante o desenvolvimento. Segundo o Crypto Invest, as vendas utilizando exclusivamente o petro vão iniciar em março do próximo ano.
O principal argumento do presidente venezuelano para a utilização do petro é sair da dependência do dólar americano. Maduro utiliza constante discurso de que os Estados Unidos interferem negativamente na economia venezuelana. Por isso, o presidente utiliza a criptomoedas como uma forma de escapar das sanções que estão sendo aplicadas ao país.
O anúncio da exclusividade do petro para o petróleo venezuelano foi realizado logo após um encontro com Vladimir Putin. Maduro ressaltou que a Rússia já transaciona o petróleo chinês utilizando o yuan, a moeda fiduciária da China. Por isso, o mesmo deve acontecer em relação ao petro para transacionar o petróleo venezuelano.
Um projeto que será uma prova de conceito para as criptomoedas
Apesar dos problemas envolvendo o governo venezuelano, as ideia de adotar as criptomoedas tem chamado a atenção positivamente. O ICO realizado para o projeto foi um dos mais bem sucedidos até o momento. É possível que projetos semelhantes a esse surjam em um futuro próximo, com a emissão sendo realizada pelos Bancos Centrais.