Entenda o que é o BRZ Token e seus principais usos

Criado em 2019, o BRZ é a maior stablecoin não pareada ao dólar do mundo; com ele, brasileiros podem ter acesso ao mercado crypto internacional

Por Redação  /  3 de dezembro de 2021
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O BRZ Token, criado pela Transfero em 2019, é uma ferramenta que permite que investidores brasileiros tenham acesso a plataformas crypto em todo o mundo, de forma simples e descentralizada, com liberdade e autonomia. Da mesma maneira, ele permite que players internacionais possam aproveitar oportunidades no mercado nacional. 

A stablecoin já era a maior moeda digital pareada ao real. Com a compra do CryptoBRL (CBRL), em novembro de 2021, o BRZ se consolidou no mercado nacional. 

Uma das formas de adquirir o BRZ é por meio da própria plataforma da Transfero. Além disso, a stablecoin está listada em uma série de exchanges nacionais e internacionais.

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Posição do BRZ entre os criptoativos no Brasil

“O BRZ foi criado com a ideia de ser o primeiro ativo digital lastreado em uma moeda de um país emergente, nesse caso o real brasileiro. Nossa visão está em linha com o movimento internacional de países, como a China, que entenderam a importância de ter moedas nacionais refletidas, de certa forma, na blockchain. A digitalização da economia é inevitável”, afirma Thiago Cesar, CEO da Transfero Swiss.

O que é o BRZ?

O BRZ é a maior stablecoin pareada a uma moeda nacional da América Latina. Por ser uma stablecoin, 1 BRZ sempre vale R$ 1. Essa paridade é mantida por agentes do mercado com base nas reservas mantidas pelo Reserve Manager.

Para que serve o BRZ?

O BRZ não é um ativo especulativo. Portanto, não é possível obter rendimentos com ele. Na prática, o BRZ é um meio de acessar plataformas de finanças descentralizadas e exchanges internacionais de forma mais ágil e barata.

É possível ter rendimentos em BRZ?

Ao contrário da criptomoeda brasileira da Vira-Lata Finance, o $Reau, o BRZ não é um ativo especulativo. Portanto, não é possível obter rendimentos com ela. Na prática, o BRZ é um meio de acessar plataformas de finanças descentralizadas e exchanges internacionais de forma mais ágil e barata.

O BRZ é uma moeda digital do Banco Central?

O Banco Central tem um projeto em desenvolvimento para uma moeda digital brasileira, mas o BRZ é uma stablecoin emitida pela Transfero e não tem relação com o governo federal.

Quem utiliza o BRZ?

Os principais negociadores de BRZ são pessoas físicas e jurídicas que operam entre diversas corretoras no mercado de criptomoedas. Por exemplo, pessoas que movem recursos entre exchanges para investir em um determinado criptoativo ou fazer hedge contra a volatilidade de preço do bitcoin em momentos de maior nervosismo do mercado. A maior parte dos detentores –  cerca de 90% –  são de investidores brasileiros. 

O BRZ foi uma criptomoeda criada com a ideia de ser o primeiro ativo digital lastreado em uma moeda de um país emergente, nesse caso o real brasileiro.

A Instrução Normativa da Receita Federal número 1.888/2019 prevê que as exchanges de criptomoedas brasileiras informem todas as operações acima de R$ 30 mil no período de um mês realizadas em suas plataformas. Além disso, pessoas físicas e jurídicas que realizam operações sem intermédio de corretoras ou em firmas localizadas no exterior também precisam prestar essas informações à Receita sempre que elas ultrapassarem aquele valor.

Leia também:
– DAVOS: BRZ é destaque em painel durante Fórum Econômico Mundial
– “BRZ deu um salto qualitativo com listagem na Bittrex”

O que são stablecoins?

Stablecoins são criptomoedas que seguem o valor de alguma moeda soberana, como dólar, euro ou yuan. O detentor de um token pode tanto trocá-lo por dinheiro tradicional em exchanges selecionadas quanto pode negociá-lo contra outros pares de ativos digitais, sendo o principal o bitcoin. A principal vantagem de uma stablecoin pareada em real é a possibilidade acessar o mercado internacional de criptoativos sem se expor à volatilidade de curto prazo do bitcoin. 

O BRZ mantém reservas auditadas equivalentes ao volume de tokens emitidos em títulos governamentais denominados em reais, o que permite que o valor de cada token seja de R$ 1. Essas reservas são informadas no Portal de Transparência do BRZ, que traz ainda os volumes de transação, o número de carteiras que detêm o ativo, tokens em tesouraria e circulação, e os ativos em reservas, entre outras informações. O preço do token é mantido estável pela própria atuação dos agentes do mercado, com base nessas reservas. O token está listado em exchanges localizadas no Brasil, Europa, China e Estados Unidos.

Como comprar criptomoedas no Brasil?

O BRZ é uma maneira mais rápida de acessar o mercado de criptomoedas brasileiro e mundial. Para comprar o BRZ, vale acessar a plataforma Transfero Crypto e abrir uma conta. Além disso, ele também está listado em outras exchanges. 

Qual é a diferença entre as stablecoins e as CBDCs?

CBDC é a sigla em inglês para Moeda Digital do Banco Central. Ou seja, uma moeda digitalmente emitida numa blockchain centralizada administrada por uma autoridade monetária de um país. Bancos Centrais ao redor do mundo, inclusive o brasileiro, estão estudando o lançamento de CBDCs, mas até agora somente a China iniciou a fase de testes do yuan digital.

As stablecoins, por sua vez, são emitidas por entidades privadas que, por meio de um código, mantém seu valor estável em relação à moeda oficial à qual estão pareadas. O BRZ é uma das diversas stablecoins existentes no mercado. Assim como o tether, USD Coin e outros, o token guarda paridade de um para um com uma moeda fiduciária. No caso da criptomoeda brasileira BRZ, com o real.

Quem são os donos do BRZ?

A criptomoeda BRZ é emitida pela Transfero, empresa de gestão e custódia de ativos digitais. Para cada BRZ emitido, a empresa detém a quantia equivalente em reais, dólares e criptoativos. Essas reservas, chamadas de colaterais, são auditadas por escritório de advocacia e especialista do setor.


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