O preço do bitcoin sofreu uma grande desvalorização nas últimas semanas. Logo após perder o nível de resistência de US$ 30 mil, especialistas como Morgan Stanley apontam para o aumento da correlação entre o criptoativo e o mercado de ações.
Para o banco de investimentos, a relação de preços entre as ações e o mercado cripto pode durar bastante tempo. Stanley explica que a entrada de investidores institucionais no bitcoin aumentou a associação entre os dois mercados.
Sendo assim, o preço do bitcoin tende a seguir o mercado de ações, inclusive os papéis que representam empresas de tecnologia. Na última semana, ao mesmo tempo que o criptoativo desvalorizou, ações de empresas de tecnologia também caíram no mercado, por exemplo.
Esse movimento de queda nos dois mercados reforça a teoria de Morgan Stanley sobre a correlação entre o bitcoin e as ações. O banco de investimentos norte-americano afirmou ainda que os investidores de varejo deixaram de dominar o mercado cripto.
Adoção do bitcoin pode mudar cenário
A única forma de mudar essa correlação está na ampla adoção do bitcoin como forma de pagamento. Enquanto isso não acontecer, investidores institucionais dominarão o setor, diz Morgan Stanley.
“A correlação entre bitcoin e índices de ações permaneceu alta e continuará assim, a menos que o bitcoin se torne amplamente utilizado como meio de pagamento – o que parece improvável em um futuro próximo.”
Morgan Stanley não é a única empresa de investimentos a confirmar a correlação entre os dois ativos. Recentemente, o CEO da Galaxy Digital, Mike Novogratz, falou sobre essa relação de preços.
Mike Novogratz discursava sobre o primeiro balanço trimestral de 2022 da Galaxy Digital quando decidiu comentar que a correlação entre as ações e o criptoativo pode durar. Para ele, será preciso manter um equilíbrio para distanciar os efeitos da Nasdaq no preço do bitcoin.
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