A adoção de moedas digitais está crescendo em todo o mundo. De acordo com um novo rastreamento do Centro Geoeconômico do Conselho do Atlântico, atualmente existem 105 países desenvolvendo sua própria CBDC.
As CBDCs são classificadas como moedas digitais emitidas por bancos centrais. Segundo o rastreador, os países que trabalham em CBDCs representam 95% do PIB mundial.
Dentre os 105 projetos de CBDCs em desenvolvimento em todo o mundo, 50 deles estão em fase avançada de lançamento e ou testes. O rastreador afirma que, até agora, dez países já lançaram sua moeda digital oficialmente, como a China, por exemplo.
No país asiático, 140 milhões de pessoas já testaram o projeto piloto do yuhan digital, uma CBDC controlada pelo Banco Central da China. Tudo indica que a moeda digital chinesa deverá expandir sua atuação no mercado financeiro em 2023.
Moedas digitais no G20
Além da China, outros países desenvolvem suas próprias moedas digitais. No G20, a adoção de CBDCs é promissora, e a maioria dos países que compõem o grupo trabalham em projetos similares ao yuhan digital.
No grupo dos 20 países mais ricos do mundo (G20), 19 países pretendem lançar uma moeda digital no mercado, como Japão, Índia, Rússia e Coreia do Sul. Segundo levantamento do rastreador, a maioria dos projetos de CBDCs do G20 encontram-se em fase de desenvolvimento e ou testes.
A Índia, por exemplo, pretende adotar uma integração gradativa da CBDC na economia, assim como a China. O Reserve Bank of India (RBI) está desenvolvendo a rupia digital, que pode ser lançada ainda em 2022.
O Centro Geoeconômico do Conselho do Atlântico mostra que existem 10 CBDCs lançadas no mundo, além de 15 projetos em fase piloto de testes. Outros 24 deles estão em fase de desenvolvimento, sendo que 43 países pesquisam sobre como criar sua própria moeda digital.
Também há dez projetos inativos de CBDCs no mundo, que não receberam atualizações. Por fim, o relatório aponta que existem dois países que abandonaram a ideia de criar do projeto de uma moeda digital controlada pelo Banco Central, Senegal e Equador.
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