ETFs de criptoativos são os mais rentáveis da B3

Instrumentos com criptoativos lideram ranking de rentabilidade no ano na bolsa brasileira

Por Paulo Carvalho  /  6 de dezembro de 2021
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Os criptoativos seguem como destaque no mercado financeiro com o lançamento de ETFs em 2021. Pela primeira vez na história, o bitcoin foi negociado formalmente em fundos de investimentos através de bolsas de valores no Brasil.

Além de estrearem na B3, os criptoativos registraram a maior rentabilidade entre os fundos ETFs negociados. De acordo com um levantamento da Economatica, fundos com exposição ao bitcoin e ao ethereum tiveram retorno de até 108%.

No ranking apresentado pela Economatica, os criptoativos aparecem nos quatro primeiros lugares da lista, com valorizações entre 58,72% e 108%, sendo que a pesquisa levou em consideração dados até 25 de novembro de 2021.

ETFs com criptoativos na bolsa de valores (Reprodução/Economatica)

O primeiro lugar da lista pertence ao fundo QR Bitcoin (QBTC11), criado pela QR Capital. No total, esse ETF teve uma valorização acumulada de 108% nos primeiros onze meses de 2021, com exposição 100% em bitcoin.

Também criado pela QR Capital, o QR Ether (QETH11) é o segundo ETF mais rentável do ano. Com 76,12% de retorno, esse fundo de investimento foi lançado no dia 4 de agosto de 2021 e possui exposição 100% ao ether (ETH).

Em terceiro lugar no ranking está o Hashdex ETH (ETHE11) qlcom rentabilidade de 59,03%. Com exposição 100% ao ETH, esse ETF foi lançado no dia 18 de agosto de 2021.

Outro ETF da Hashdex na lista dos melhores retornos da B3 é o Hashdex Btcs (BITH11). Em quarto lugar no ranking, o BITH11 teve uma valorização de 58,72% até o dia 25 de novembro.

Além de apresentarem os melhores desempenhos entre os ETFs listados na bolsa de valores brasileira, os fundos com criptoativos possuem uma coisa em comum: todos foram lançados em 2021.

A pesquisa da Economatica traz dados sobre outros ETFs, mas nenhum deles tiveram rentabilidade superior aos fundos com bitcoin e ether negociados na B3, mesmo considerando os ETFs internacionais, confira a tabela:


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