Na avaliação de Mike McGlone, da Bloomberg, a fuga de capital dos Estados Unidos para o Canadá (incluindo dinheiro da corretora de fundos Ark Invest), especialmente para investimentos em produtos institucionais de criptoativos, pode antecipar a aprovação de um ETF em bitcoin. “Isso pode acontecer até o final de outubro”, afirmou, em entrevista ao Stansberry Investor.
O aval dos EUA a um ETF de bitcoin pode levar a uma nova disparada no preço, ao proporcionar mais confiança para investidores com perfil mais conservador. McGlone destacou que o ETF de bitcoin seria, possivelmente, um produto lastreado em futuros, mas que mesmo assim abriria uma “janela legítima para a entrada de capital”.
Em sua opinião, isso poderia levar o bitcoin a alcançar US$ 100 mil, ainda este ano, confirmando os dados do último relatório da Bloomberg Intelligence.
Brasil já oferece fundos com exposição a criptoativos
Além do HASH11, que começou a ser negociado em abril, em 13 de julho, a Hashdex anunciou o lançamento de um novo ETF, o Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice (BITH11), com 100% de exposição ao bitcoin.
Também em julho, a CVM aprovou o primeiro ETF de ether (ETH) da América Latina, da QR Asset Management, operando sob o ticker QETH11. No mundo, apenas o Canadá já tinha um fundo em ETH.