Para investidores, a queda na cotação do bitcoin foi entendida mais como oportunidade do que como um sinal de alerta. De acordo com reportagem do Valor Investe, o ETF Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11), fundo baseado em uma cesta de criptoativos, que começou a ser negociado em abril, já aparece em segundo lugar como melhor investimento de renda variável, perdendo apenas para ações da B3.
Segundo a publicação, do início do ano até agora (julho), houve uma mudança de comportamento por parte dos investidores. Aqueles que antes aplicavam seus recursos em grandes varejistas, como Magazine Luiza, Renner e Lojas Americanas, passaram a fazer aportes em commodities e no mercado crypto. O HASH11 já conta com quase 120 mil investidores e aproximadamente R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido.
BITH11: novo ETF com 100% de exposição ao bitcoin
Para atender às demandas desse novo universo de investidores, a Hashdex anunciou, em 13 de julho, o lançamento de um novo ETF, o Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice (BITH11), com 100% de exposição ao bitcoin.
O produto, que pode passar a ser negociado na B3 na primeira quinzena de agosto, tem até 30 de julho como período de reserva, nas plataformas dos coordenadores da oferta (XP, Itaú BBA e Banco Genial). Sua proposta é espelhar um índice que, por sua vez, busca neutralizar as emissões de carbono derivadas da mineração.
“Entendemos que o bitcoin pode contribuir muito para incentivar o uso de energia limpa ao redor do mundo. Queremos antecipar esse movimento”, disse Roberta Antunes, líder de desenvolvimento (chief of growth) da Hashdex, ao Valor. A ideia é de que o novo ETF reduza sua pegada de carbono, investindo em projetos de preservação ambiental.
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