Estudo: Brasil sexto maior mercado de criptomoedas do mundo

Estudo realizado pela BDCenter mostra colocação do país entre os traders de criptomoedas e analisa perfil dos usuários ao redor do mundo

Por Redação  /  19 de dezembro de 2018
(Crédito: 123RF) (Crédito: 123RF)

EUA, Rússia e China lideram as negociações com criptomoedas pelo mundo, de acordo com um estudo da BDCenter. O relatório analisou 30 corretoras populares e algumas menores. Os pesquisadores analisaram o público-alvo das corretoras de criptomoedas usando dados de perfil do trader, bem como pesquisas de terceiros, segundo o Livecoins.

Com base nessa metodologia e em suas descobertas, a BDCenter concluiu que os traders dos EUA, Rússia e China representam quase 60% dos traders de criptomoedas do mundo. As corretoras dos EUA, lideram com mais de 30%. Nesse ranking, o Brasil ficou em sexto lugar, com 5,46% dos traders.

Além disso, foram analisadas a localização do registro das corretoras e a lista de documentos que regulam suas atividades. Os dados foram retirados dos sites oficiais. A análise mostrou que a maioria das empresas tem escritórios em muitos países. Assim, um terço das corretoras tem escritórios na China. Para conduzir as atividades no território deste país, qualquer companhia financeira deve ser registrada lá. As sedes de algumas corretoras estão localizadas em Cingapura ou Samoa. Isto poderia ser explicado pelo fato de que a legislação desses países é mais amigável.

Predomínio masculino

Além disso, os dados demográficos mostram que a faixa etária de 25 a 34 anos tem mais traders (mais de 37%), seguido por jovens adultos (18-24), com quase 18%. Além disso, mais de 70% dos traders são homens. A maioria dos investidores em criptomoedas já concluiu o ensino superior, mas uma porcentagem significativa cursa a graduação ou pós-graduação. Além disso, a maior parte é de áreas de exatas e econômia.

A pesquisa mostra, pois, a importância das criptomoedas no Brasil e no mundo. Bem como o perfil das pessoas que se interessam por esse mercado. Aos poucos, o negócio das criptomoedas vai ganhando mais espaço e saindo do eixo China, EUA e Rússia. E isso é extremamente positivo, pois ajuda a aumentar a confiança das pessoas nessa classe de ativos.

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