Empresas que usam blockchain têm vantagem competitiva

Estudo da Oracle mostra que empresas que não estão utilizando tecnologias como a blockchain enfrentam desvantagem e têm lucros menores

Por Redação  /  21 de junho de 2020
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Empresas que não usam tecnologias emergentes como a blockchain, enfrentam uma desvantagem competitiva, segundo estudo da gigante de computação em nuvem, Oracle, publicado pelo Bitnotícias. O estudo entrevistou 700 gerentes e executivos de finanças e operações, que usam regularmente serviços locais e baseados em nuvem para planejamento empresarial, gerenciamento de desempenho e métricas da cadeia de suprimentos.

O estudo aponta tecnologias como a blockchain, inteligência artificial, machine learning, assistentes digitais e dispositivos de Internet das Coisas (IoT) como cruciais para as organizações competirem na próxima década. Segundo o estudo, as empresas que adotaram essas tecnologias aumentaram seu lucro líquido anual 80% mais rápido do que as organizações que não investem.

Os aplicativos blockchain são especialmente úteis para eliminar fraudes por meio de registros monitoráveis e imutáveis. O estudo disse ainda que 83% das organizações que usam blockchain esperam um valor significativo da utilização do blockchain em um ano. E em termos de retorno real dos investimentos em tecnologia blockchain, 87% das empresas que usam blockchain não apenas alcançaram, mas também superaram as expectativas de ROI.

Empresas que usam blockchain precisam entregar valor

A blockchain como vantagem competitiva só vai ter sucesso se for usada para melhorar um produto que pode ser usado pelo maior número de pessoas possível, afirmou CEO da Reputy e consultor de negócios, Michael Knobel, em uma palestra em 2019 no Fórum Blockmaster, em São Paulo. Na visão do empresário e também consultor, qualquer produto blockchain tem que criar valor tanto para quem oferece quanto por quem utiliza. Segundo Knobel, os clientes não vão ligar se a empresa usa ou não a blockchain por usar, eles têm de perceber um valor nesse uso.

Os investidores em equity já perceberam que a blockchain é promissora. A gestora Andreessen Horowitz lançou recentemente um segundo fundo de investimento de venture capital (capital de risco) em projetos blockchain no valor de US$ 515 milhões, superando sua previsão inicial de captar US$ 450 milhões. A captação ocorreu menos de dois anos depois do primeiro fundo, de US$ 350 milhões. E mostra a crescente demanda por investimentos em um novo ciclo de projetos blockchain.


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