Em 2021, bitcoin se consolida, atinge máxima histórica e mercado chega perto de superar a prata

Apesar da volatilidade, em 2021 o bitcoin foi considerado um dos melhores investimentos; para Transfero, perspectiva permanece sendo de alta

Por Redação  /  17 de dezembro de 2021
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O bitcoin se consolidou de vez no mercado mundial em 2021. Após a queda histórica em 2020, devido à pandemia e seus impactos econômicos, que afetaram todos os mercados, o BTC ressurgiu com força, chegando a se valorizar cerca de 138%, ao alcançar sua máxima histórica em 10 de novembro — data em que atingiu US$ 69 mil. 

O ano, aliás, foi positivo para o mercado crypto como um todo, cujo valor chegou a superar a marca dos US$ 1,2 trilhões. Com isso, o setor alcançou a oitava colocação no ranking global de marketcap, superando algumas companhias como Tesla e Meta (Facebook), e ficando próximo de superar um ativo milenar como a prata.

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Mas, apesar da valorização e consolidação no mercado, o ano foi marcado por grandes oscilações na cotação do bitcoin. Na avaliação da Transfero, “nada fora do comum, como já estamos habituados nesse meio crypto”. 

Conforme a análise do gráfico, a equipe da Transfero destaca alguns pontos relevantes:

Fevereiro “Bullish”

Ao longo de fevereiro, o preço do BTC foi renovando sua máxima histórica semana após semana. Um dos pilares desse movimento bullish foi o envolvimento de grandes empresas institucionais (por exemplo, MicroStrategy e Tesla), responsáveis pela entrada de bilhões de dólares no mercado crypto. 

Além disso, outro fator que impulsionou essa alta foram as manifestações públicas do CEO da Tesla, Elon Musk, favoráveis ao bitcoin e ao mundo crypto. Dentre elas, na época, ele afirmou que planejava aceitar pagamentos em bitcoin em troca de seus produtos.

Além disso, 6 milhões de novos usuários compraram criptomoedas apenas nos primeiros 2 meses deste ano.

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Queda em maio

Depois da arrancada do início do ano que levou o preço acima dos US$ 60 mil em abril, uma forte correção veio em maio. O início da queda coincidiu com declarações, desta vez negativas, de Elon Musk,  sobre o impacto ambiental que o bitcoin poderia estar causando. 

Mas o que realmente deu força à queda foram as restrições impostas pela China, que proibiu instituições financeiras e empresas de pagamentos de fornecerem serviços relacionados a transações com criptomoedas. 

Rumo aos US$ 69 mil

Após passar pelo período bearish de maio, o bitcoin começou a avançar com consistência ao longo dos meses de julho e agosto. Notícias favoráveis ao mercado, como a de El Salvador, que se tornou o primeiro país a adotar o BTC como moeda legal, impulsionaram seu preço. 

No entanto, antes de alcançar o ATH, o bitcoin sofreu algumas correções. A primeira delas foi o sell-off dos mineradores, que impactou o mercado global de crypto, quando  mais de US$ 418 bilhões foram liquidados. Já a segunda foi a crise da China Evergrande Group, principal incorporadora de imóveis da China. 

Em outubro (“UPtober”) o BTC voltou a subir com força, devido ao lançamento do primeiro ETF ligado ao bitcoin nos Estados Unidos,  abrindo espaço para alcançar seu ATH de US$ 69 mil em meados de novembro.

Porém, após a euforia de alcançar a marca histórica, por três semanas consecutivas o preço do bitcoin caiu, algo que não ocorria desde 2020, na época da pandemia. A razão da nova queda foi, justamente, a incerteza do mercado mundial com relação à nova variante da Covid. Os investidores se apegaram ao recente histórico e houve uma grande corrida por liquidez.

“Mas podemos observar no gráfico que, no longo prazo, a perspectiva do mercado continua em tendência de alta. Neste gráfico semanal, os preços se encontram acima da MMS 50, o que é um bom sinal. Ao longo de todo o ano, tivemos fechamentos de volumes positivos (mais entrada do que saída) durante 29 semanas, o que significa que quase 60% das semanas no ano foram positivas”, afirmaram os especialistas da Transfero.

Além disso, eles ressaltaram que, historicamente, no Q1 (primeiro trimestre do ano) as altcoins tendem a se destacar, o que faz com que o mercado se valorize como um todo, levando o BTC a renovar sua máxima história no próximo ano.

Blockchains, games e metaverso foram destaques

Moedas relacionadas ao setor de infraestrutura (blockchains) ficaram em alta em 2021. Com o aumento das taxas de transação na rede do Ethereum (ERC-20), blockchains alternativas à rede começaram a ganhar destaque. 

Tais blockchains buscam ser altamente escaláveis, além de possibilitarem transações com baixo custo, seguras e descentralizadas. Nesse contexto, alguns projetos que ganharam muita tração em 2021 foram: Solana (SOL); Avalanche (AVAX); Algorand (ALGO); e Polygon (MATIC). Assim, com o desenvolvimento dos ecossistemas destas cryptos e o aumento no número de usuários, seus tokens tiveram uma alta valorização no ano.

Já os jogos em blockchain, no modelo play-to-earn, e plataformas de realidade virtual que buscam criar um metaverso, tiveram grande destaque em 2021. A possibilidade de colecionar e negociar NFTs ou tokens durante a experiência tem revolucionado o mercado, proporcionando boas remunerações para os usuários. No âmbito de “blockchain gaming” e metaverso, os projetos de destaque foram Axie Infinity (AXS); Star Atlas (ATLAS); The Sandbox (SAND); e Decentraland (MANA).


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