O Brasil e as criptomoedas: em que estágio estamos?

Embora regulação ainda esteja atrasada, país tem um grande volume de traders e atrai empresas de tecnologia e investimentos

Por Redação  /  12 de fevereiro de 2019
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Os brasileiros têm bons motivos para se animar com o crescente mercado de criptomoedas e suas tecnologias no Brasil. Embora o nosso país ainda esteja muito atrasado em relação ao processo regulatório em desenvolvimento em muitos países, essa tecnologia que está revolucionando a economia mundial pode estar dando os primeiros passos para dominar o mercado brasileiro.

Um estudo recente realizado pela BDCenter coloca o Brasil com o sexto maior volume de traders. Esse grande potencial tem atraído empresas que buscam profissionais brasileiros para atuar desenvolvendo tecnologia crypto. Além disso, alguns brasileiros também têm desenvolvido negócios relacionados a esse segmento. Esse é o caso da Transfero, uma empresa formada por brasileiros e com sede no Crypto Valley em Zug, na Suíça.

A regulamentação brasileira também tem avançado, embora ainda esteja muito distante de países como o Japão. Recentemente a Receita Federal baixou normas tornando obrigatória a prestação de informações à Receita Federal sobre operações de compra e venda envolvendo criptoativos. A medida vale para empresas, pessoas físicas e corretoras que usam esse sistema de transações financeiras.

O futuro crypto do brasil

O Brasil não tem histórico de pioneirismo mundial quando o assunto é inovação, seja tecnológica ou legislativa. Contudo, a tecnologia crypto já está em processo avançado de integração ao mercado financeiro em diversos países. Enquanto o Brasil discute processos regulatórios e o reconhecimento das criptomoedas pelo governo, outros países já pensam em aceitá-las para realizar o pagamento de impostos. Por isso, é inevitável que a onda crypto atingirá o Brasil, mais cedo ou mais tarde.


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