O bitcoin ainda segue em tendência de baixa no horizonte de curto e médio prazos, com as médias semanais de 9 e 21 períodos alinhadas e apontadas para baixo.
Na avaliação da equipe de Research da Transfero, o cenário macro desfavorável para o desenvolvimento e aquecimento das economias globais é um dos principais fatores que contribuíram para acentuar a queda dos mercados de renda variável, ou seja, aqueles que trazem algum grau de risco.
Desde que alcançou o ATH (all-time high, ou valor máximo atingido), o BTC já acumula aproximadamente 75% de queda, fazendo com que seu preço encontre fortes zonas de suporte neste momento.
A Transfero considera que o patamar entre US$ 10 mil e US$ 20 mil dólares é uma barreira extremamente forte na visão de longo prazo, especialmente ao observar o gráfico de periodicidade mensal abaixo.
“É nela que se concentra a maior zona de liquidez do BTC, na qual se teve o maior número de negociações na história dessa cripto. É um momento importante e que chama a atenção dos acumuladores de bitcoin no longo prazo, sem falar nas ferramentas técnicas, como topos anteriores, na ótica do gráfico mensal, além do fato de o preço já ter cruzado a média de 200 períodos no gráfico semanal”, apontaram os especialistas da Transfero.
Os analistas ressaltam que, a despeito do cenário difícil, com diversos problemas globais, como alta da inflação, conflito entre a Rússia e Ucrânia e, ainda, os reflexos da pandemia, o mes de julho e o segundo semestre, dentro de um contexto histórico de dez anos, são promissores para o bitcoin. “Tanto o mês de julho quanto as médias de resultado do segundo semestre apresentaram valorização em sete dos últimos dez anos, o que gera uma boa expectativa matemática futura”, apontaram os analistas.
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