Cold wallets e hot wallets: qual a melhor opção no mercado cripto?

Carteiras para criptomoedas representam mais segurança para o armazenamento de moedas digitais

Por Redação  /  17 de julho de 2023
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Online ou offline, carteiras para criptomoedas são essenciais para qualquer investidor no mercado que deseja manter o seu saldo em moedas digitais em segurança

O uso de dispositivos de armazenamento de criptomoedas é um dos principais mecanismos de segurança para os investidores no mercado cripto. São através de carteiras digitais, que os usuários armazenam suas moedas digitais.

Esses dispositivos são classificados em dois tipos no mercado cripto: hot wallets e cold wallets. A principal diferença entre eles é a forma que as criptomoedas são armazenadas.

Enquanto que em hot wallets o armazenamento acontece de forma digital, em cold wallets as criptomoedas ficam praticamente desconectadas da internet. Acompanhe neste artigo tudo sobre hot e cold wallets.

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O que são carteiras para criptomoedas no mercado cripto?

Assim como existem carteiras para guardar dinheiro fiduciário, no mercado cripto existem centenas de projetos de carteiras para armazenar criptomoedas. E alguns desses modelos podem até ser levados no bolso.

Carteiras para criptomoedas são dispositivos criados para armazenar moedas digitais como o bitcoin. Além de usarem a tecnologia blockchain, esses dispositivos possuem compatibilidade com uma infinidade de tokens, em alguns casos, é possível até armazenar tokens não-fungíveis (NFTs).

Existem carteiras que também possuem a função de negociação de criptomoedas. Esses dispositivos representam segurança e são uma alternativa para os investidores que deixam suas criptomoedas em exchanges.

Uma carteira digital funciona com integração a outras redes e plataformas blockchain. Existem wallets que armazenam apenas um tipo de token, por exemplo, e nem todas elas podem armazenar todo tipo de criptomoeda que existe.

Qual a diferença entre hot wallets e cold wallets?

A principal diferença entre hot wallets e cold wallets está relacionada a forma como as criptomoedas são armazenadas. Embora os dois dispositivos tenham conexão com a internet, hot wallets são carteiras digitais, e funcionam apenas através da internet.

Portanto, a tradução do termo hot wallets, ou ainda, carteira quente, representa o local em que as criptomoedas são armazenadas. Carteiras quentes para criptomoedas podem funcionar através de um site, uma extensão para navegador e ou ainda, em um aplicativo.

Por outro lado, cold wallets são plataformas que permitem armazenar criptomoedas longe da internet. Assim como o próprio termo diz, essas carteiras frias são dispositivos físicos que armazenam moedas digitais de forma offline no mercado cripto.

As cold wallets podem representar um pendrive ou até mesmo um cartão e outros dispositivos físicos com integração à internet através de conexão wi-fi, por exemplo. Esses dispositivos permitem o armazenamento de criptomoedas fora da internet, e em alguns casos, transações entre carteiras do mesmo tipo.

Paper wallet armazena criptomoedas no papel

Além de pendrives e cartões que armazenam criptomoedas, existem ainda os papers wallets. Esse tipo de armazenamento de moedas digitais funciona como o dinheiro fiduciário impresso.

Na verdade, uma paper wallet pode ser entendida como uma cold wallet, já que o dispositivo não tem acesso direto na internet. Nesse tipo de armazenamento, a criptomoeda se transforma em um título impresso que leva um código que dá acesso ao valor do saldo do ativo digital impresso no papel.

Dessa forma, papers wallets desempenham a mesma função que o dinheiro impresso, nesse caso. Uma carteira de papel permite a impressão de uma criptomoeda através de um documento que apresenta características de cold wallets.

Segurança das carteiras no mercado cripto

Cold Wallets hot wallets
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Um dos principais benefícios do uso de carteiras para criptomoedas está na segurança. No mercado cripto, é comum o uso de hot e cold wallets, principalmente por investidores que seguem estratégias de investimento de longo prazo.

A segurança do dispositivo está associada ao seu conjunto de senhas, além do uso de dispositivos como o 2FA. Esses mecanismos podem impedir a ação de hackers e o roubo de criptomoedas.

Em modelos cold wallets, o acesso controlado à internet pode representar mais segurança para o usuário. Nesse tipo de dispositivo, as criptomoedas são armazenadas de forma offline, e para acessar o saldo é preciso conectar o dispositivo físico.

Integração de carteiras com a Web 3.0

Uma nova fase na internet está sendo consolidada, e tecnologias como blockchain e carteiras para criptomoedas serão essenciais nessa nova fase digital. Sendo assim, a adoção de cold e hot wallets deve aumentar com a adoção do dinheiro virtual, e a digitalização da economia.

A Web 3.0 vai exigir cada vez mais das wallets em termos de usabilidade. A interoperabilidade, bem como a personalização, serão objetivos tão importantes para as wallets na Web 3.0 quanto a segurança. As carteiras terão que interagir com aplicações, além de fazer transações. Uma carteira Web 3.0 terá que ser capaz de manter chaves de criptoativos, desde moedas até NFTS.

Além disso, a descentralização da Web 3.0 colocará mais pressão para os indivíduos terem responsabilidades sobre seus dados. O que significa que também vai exigir que os usuários pensem cada vez mais sobre segurança e privacidade dos dados digitais. No lugar de falar sobre cold ou hot, o mercado vai cada vez migrar para a discussão sobre carteiras custodiais e sem custo.

No futuro, se espera que os usuários não precisem escolher entre ‘frio’ e ‘quente’, mas tenham um modelo híbrido operando a Web 3.0. A ideia é integrar a segurança do hardware com a experiência online das hot wallets.
Quer aprender a enviar criptomoedas para um hot wallet? Neste link você pode aprender como enviar BRZ para a Edge, que funciona como uma carteira digital e armazena moedas digitais como bitcoin (BTC), ripple (XRP), além do BRZ.


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