A Blockstream lançou recentemente um satélite que dá acesso à rede bitcoin sem a necessidade de acesso à internet. O satélite que começou a operar em dezembro de 2018 está sendo usado para transmitir a blockchain do Bitcoin para a região Ásia-Pacífico, adicionalmente à cobertura existente sobre a África, Europa e Américas do Norte e Sul. Dessa forma, diversos países podem acessar a rede bitcoin, mesmo em condições extremas onde se perca o acesso à internet.
Além da aquisição do novo satélite, a Blockstream anunciou a implementação de uma nova API para transmissão de mensagens criptografadas. O serviço poderá ser utilizado mediante pagamento utilizando microtransações da Lighting Network. Segundo o CSO da Blockstream, Samson Mow, o serviço terá um baixo custo e poderá ser utilizado por SMS. Assim, o satélite facilitará a sincronização dos sistemas com a blockchain do bitcoin, mesmo quando houver dificuldade de conexão.
Maior alcance
Segundo Mow, a Blockstream está desenvolvendo outros serviços utilizando os satélites alugados pela empresa. Sendo assim, muitas inovações poderão surgir e democratizar ainda mais o acesso ao sistema financeiro criado pelas criptomoedas. Essa pode ser uma ótima forma de incluir na economia global a população de países com um forte controle governamental, como a Venezuela.
A utilização de satélites para garantir acesso à rede do bitcoin pode torná-lo o sistema financeiro com o maior alcance global. Sendo capaz de acessar diversas localidades onde instituições financeiras tradicionais não chegam, o bitcoin promoverá a inclusão de novas comunidades no mercado global. Por isso, essa criptomoeda tem potencial para promover uma revolução na economia global nos próximos anos.
O início das atividades do quinto satélite da rede da Blockstream foi noticiado pelo portal CoinTelegraph.