As preocupações envolvendo a nova variante da Covid têm abalado o mercado, o que fez com que o bitcoin iniciasse o ano de 2022 em tendência de queda. O preço da moeda líder vem sofrendo quedas a 4 dias consecutivos (considerando a data em que este texto foi escrito, 6 de janeiro) e o suporte de US$ 47 mil foi rompido, tendo já alcançado o de US$ 42,7 mil.
Segundo análise da Transfero, os preços se encontram abaixo das Médias Móveis de 50 (MMS50) e 200 (MMS200) e fortalecem ainda mais o movimento baixista.
“O rompimento desse forte suporte de US$ 42,7 mil pode levar o preço do BTC a patamares mais baixos, como o de US$ 37,5, tendo este valor como último registro de negociação em apenas agosto de 2021”, destaca a equipe de especialistas da Transfero.
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De acordo com a empresa, outro detalhe que merece destaque é o indicador de RSI (Relative Strenght Index), muito utilizado para avaliar se um ativo está sobrecomprado ou sobrevendido. A escala do RSI varia de 0 a 100. Assim, se o indicador estiver abaixo dos 30 pontos, significa que o mercado dá sinais de sobrevenda, isto é, seu preço atual está mais baixo do que o valor real do ativo. “Neste sentido, pode ser um bom momento para compra do ativo”, sugerem os especialistas. Em 6 de janeiro, o RSI marcava 32,26 pontos.
Outro ponto que fortalece o momento de baixa do BTC é o índice de Fear & Greed, que chegou a bater a marca de 15 pontos na primeira semana do ano, registrando assim o menor valor dos últimos três meses.
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Além disso, no último trimestre, o marketcap total do bitcoin alcançou seu menor patamar, ficando abaixo dos US$ 850 bilhões, o que não acontecia desde final de setembro de 2021.
“Apesar dos sinais de que estamos em uma forte tendência de baixa, pode ser um bom período para acumulação do principal ativo do mercado, visto que podem surgir boas oportunidades de compra”, indica a Transfero.
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