A capitalização do mercado de altcoins — criptomoedas alternativas ao bitcoin — rompeu um nível de resistência que durava desde 2017. A marca de US$ 140 bilhões foi ultrapassada graças a fatores como a indústria de DeFi (ou finanças descentralizadas) e o Ethereum 2.0.
Em outras palavras, com o avanço da descentralização e os movimentos envolvendo o Ethereum, a posição de centralidade do bitcoin na capitalização do mercado vai sendo reduzida, abrindo espaço para as altcoins.
Capitalização das altcoins ainda distante do pico de 2018
Alguns dias antes de as altcoins romperem o nível de resistência, o domínio do bitcoin no mercado caiu para seu menor patamar em 12 meses. Segundo o CoinTelegraph, a principal criptomoeda passou a representar 61% da capitalização combinada do setor. Em maio, essa porcentagem era de 67%.
Apesar de ter vencido o nível de resistência, a capitalização das altcoins ainda está bastante distante do recorde registrado em janeiro de 2018. Na ocasião, o mercado das criptomoedas alternativas ao bitcoin somou US$ 541 bilhões.
O BeInCrypto observa que, considerando a faixa de resistência entre US$ 140 bilhões e US$ 180 bilhões, caso a capitalização ultrapasse este último, poderá ser um sinal de alta sustentada do preço das altcoins. Entretanto, ressalva que o pico atual pode ser breve e ser seguido por uma correção.
Por que a DeFi é tão interessante?
Um dos motivos porque isso acontece é que ativos de DeFi têm sido utilizado, por exemplo, para obtenção de rendimento no mercado. Os usuários emprestam seus criptoativos de forma alavancada, ganham exposição a outros criptoativos e usam essas moedas digitais para obter ganhos maiores.
Com isso, ativos DeFi se tornam um sucesso e atraem cada vez mais gente. Assim, o valor total bloqueado (TVL) em projetos DeFi subiu de US$ 680 milhões para US$$ 4,69 bilhões no acumulado deste ano, segundo o BeInCrypto.
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