Adicionar criptoativos ao portfólio melhora risco-retorno

Relatório mensal da Transfero aponta que adoção de uma pequena parcela de bitcoin a um portfólio de ações pode mais que dobrar a atratividade do investimento

Por Redação  /  13 de março de 2020
© - Shutterstock

A adoção de uma pequena parcela de criptoativos em um portfólio pode aumentar consideravelmente a relação risco-retorno de um investimento e, por consequência, sua atratividade. A afirmação está no relatório mensal de análise da equipe de Research da Transfero Swiss. 

A análise levou em consideração a comparação entre um portfólio igualmente distribuído entre as 20 ações norte-americanas com maior capitalização de mercado e um portfólio semelhante com 22 ativos, nesse caso as 20 ações mais bitcoin e ethereum. O desempenho também foi comparado com o índice S&P 500 de ações norte-americanas.

No portfólio só com as 20 ações, o retorno de agosto de 2016 até o início de março foi de 82,4%. Quando as duas criptomoedas foram adicionadas, o percentual subiu para 413,9%. Já o S&P 500 subiu 34,2% no período. Além disso, a relação risco-retorno passou de 1,37 para 3,00 no portfólio com criptoativos. Quanto maior o índice, mais atrativo é o retorno do investimento em relação a seu risco.

Para além da relação risco-retorno dos criptoativos

Ainda segundo o relatório, a volatilidade dos criptoativos cresceu nos últimos dois meses, com exceção do bitcoin, cuja variância ficou constante em 40% e continua sendo a mais baixa dos ativos analisados. Além disso, a maior parte dos criptoativos estão correlacionados com o bitcoin.

Na análise técnica do bitcoin, o relatório aponta um suporte de preços em US$ 8.500, com um aumento da demanda por compra no início de março, o que pode levar o bitcoin a US$ 9.500 no curto prazo.  A superação desse nível de preço pode interromper a tendência de queda do bitcoin e indicar noas resistência acima de US$ 10.350.